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Olá amigos, criei um site destinados primeiro a meu pai e minhas tias professoras, também para minhas amigas do Curso Téc. Enfermagem, onde podemos encontrar de tudo um pouco.


ESTUDOS EM OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
ESTUDOS EM OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

PUERPÉRIO FISIOLÓGICO E PUERPÉRIO PATOLÓGICO 

 

PUERPÉRIO FISIOLÓGICO

 

      I.  INTRODUÇÃO:

 

      CONCEITO: PERÍODO QUE SE INICIA LOGO APÓS O PARTO E DURANTE O QUAL SE PROCESSAM A INVOLUÇÃO E A RECUPERAÇÃO DA GENITÁLIA MATERNA.

 

      DIDATICAMENTE:

 

      PUERPÉRIO IMEDIATO: 1º AO 10º DIA

 

      PUERPÉRIO TARDIO: 11º AO 42º DIA

 

      PUERPÉRIO REMOTO: ALÉM DO 43º DIA

 

 

 

II.  FENÔMENOS INVOLUTIVOS:

 

      CORPO UTERINO:

 

      Após o secundamento: FU próximo à cicatriz umbilical

 

      Regride 1 cm/dia

 

      Consistência firme

 

      Amamentação estimula sua involução

 

      COLO UTERINO:

 

      Inicialmente, 4 cm. Após a 1ª semana: 2cm

 

      Aspecto em fenda. 

 

      VAGINA:

 

      Ocorre regressão gradual de seu diâmetro.

 

      Carúnculas multiformes ou myrtiformes

 

      Epitélio atrófico: crise vaginal.

 

      TRATO URINÁRIO:

 

      Melhora da hipotonia e relaxamento das paredes da bexiga e ureteres: 2 – 8 sem.

 

      MAMAS:

 

      Mamogênese

 

      Lactogênese

 

      Lactopoiese: colostro

 

      LÓQUIOS:

 

      Rubros

 

      Serosos

 

      alvos

 

 

 

III.   CUIDADOS DURANTE O PUERPÉRIO:

 

 

 

      PUERPÉRIO IMEDIATO:

 

o   Sinais vitais

 

o   Sangramento vaginal

 

o   Tônus uterino

 

o   Deambulação precoce

 

o   Banho de chuveiro

 

o   Cuidados anti-sépticos com a ferida operatória / episiotomia

 

o   Analgésicos e sulfato ferroso

 

o   Revisão puerperal

 

 

 

      PUERPÉRIO TARDIO / REMOTO:

 

o   Atividade sexual

 

o   Planejamento familiar

 

o   Exercícios físicos

 

o   Dieta adequada

 

o   Sulfato ferroso

 

 

 

PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 

  I.  INTRODUÇÃO:

 

•       Mundialmente: 200 – 300 mil mortes/ano

 

•       Complicações mais comuns:

 

–     Hemorragia pós-parto

 

–     Infecções

 

–     Doenças tromboembólicas

 

–     Alterações mamárias

 

–     Alterações do humor

 

II. Hemorragia pós-parto:

 

  PRECOCE: ATÉ 24H APÓS O PARTO

 

  TARDIA: 24H – 12 SEMANAS

 

  PERDA SANGÜÍNEA > 500 ML (PN) OU > 1000 ML (CESARIANAS): 30-50% SÃO SUBESTIMADOS

 

  QUALQUER QUANTIDADE DE PERDA SANGÜÍNEA QUE AMEACE A ESTABILIDADE HEMODINÂMICA DA PUÉRPERA.

 

  INCIDÊNCIA: 10-15% (4º PERÍODO DO TRABALHO DE PARTO)

 

 

 

  CAUSAS:

                                                                    PLACENTAÇÃO ANORMAL

 

       Sangramento do sítio de implantação placentária

 

       Lacerações do trato genital inferior

 

       Coagulopatias

 

  II A) PLACENTAÇÃO ANORMAL:

 

       Placenta acreta: miométrio

 

       Placenta increta: invade o miométrio

 

       Placenta percreta: atravessa o miométrio

 

  FATORES DE RISCO:

 

       Histerotomia prévia

 

       Placentação anormal prévia

 

       Tabagismo

 

       multiparidade

 

 

 

IIb. Sangramento do sítio de implantação placentária:

 

  ATONIA UTERINA: PRINCIPAL INDICAÇÃO DE HISTERECTOMIA PÓS-PARTO

 

–       Fatores de risco:

 

–      Hipotensão arterial

 

–      Anestesia geral

 

–      Superdistensão uterina

 

–      Trabalho de parto prolongado

 

–      Parto precipitado

 

–      Atonia uterina prévia

 

–      Corioamnionite

 

 

 

 

 

 

Infecções puerperais:

 

W  MICRORGANISMOS DA FLORA VAGINAL OU DA PELE

 

W  ENDOMETRITE:

 

–       A mais comum

 

–       Febre e involução uterina

 

–       Dor à mobilização do colo

 

–       Lóquios fétidos

 

–       Leucocitose com desvio à esquerda

 

–       Incidência: 1-3% (PN) / aumenta 10 x (cesariana)

 

 

 

W  FATORES DE RISCO:

 

–       Cesariana

 

–       Virulência da flora bacteriana

 

–       Trabalho de parto prolongado + bolsa rota + toques vaginais freqüentes

 

–       ITU

 

–       Diabetes mellitus

 

–       Anemia/estado nutricional

 

–       Técnica operatória

 

 

 

  AGENTES CAUSADORES:

 

–      Aeróbios: estreptococos dos grupos B e D, enterococos e enterobactérias.

 

–      Anaeróbios: peptoestreptococos e bacteróides

 

–      Clamídia

 

     TRATAMENTO:

 

–       Aminoglicosídeo + anaerobicida

 

  OUTRAS INFECÇÕES:

 

–       Pelviperitonite

 

–       Abscesso pélvico

 

–       Sepse

 

–       Infecções perineais

 

–       Celulite

 

–       Tromboflebite séptica pélvica

 

–       Infecções do trato urinário

 

–       Complicações respiratórias

 

 

 

  PROFILAXIA: CEFALOTINA OU CEFAZOLINA

 

 

 

  IV. DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS:

 

–      Tromboflebite

 

–      Flebotrombose

 

–     heparinização

 

V. Alterações mamárias

 

W  APOJADURA

 

W  INGURGITAMENTO MAMÁRIO

 

W  FISSURAS MAMILARES

 

W  MASTITE: MAMA ENDURECIDA, SINAIS FLOGÍSTICOS, CALAFRIOS, FEBRE ALTA, PROSTRAÇÃO

 

–       Patógenos: S. aureus , Streptococcus spHaemophilus spE. coliB. fragilis

 

–       Tratamento: compressas frias, analgésicos, AINH, antibioticoterapia.

 

W  ABSCESSO MAMÁRIO

 

VI. Alterações de humor:

 

  EPISÓDIO TRANSITÓRIO (BLUE)

 

  DEPRESSÃO PÓS-PARTO

 

  PSICOSE PÓS-PARTO

 

 BLUE

 

 ALTERAÇÃO AUTOLIMITADA

 

  NÃO AFETA AS ATIVIDADES DA PACIENTE

 

  50-80% DAS PUÉRPERAS

 

  INÍCIO: 4º-5º DIA DE PÓS-PARTO

 

  DURAÇÃO: 15 DIAS

 

  PRIMIPARIDADE / STPM

 

  TRATAMENTO: SUPORTE FAMILIAR

 

Depressão pós-parto

 

  INÍCIO MAIS TARDIO QUE O BLUE

 

  DURAÇÃO VARIÁVEL

 

  10-15%

 

  ETIOLOGIA DESCONHECIDA

 

  FATORES PREDISPONENTES: ANTECEDENTES PSICOPATOLÓGICOS, EVENTOS TRAUMÁTICOS NA GRAVIDEZ, SEPARAÇÃO DO RN, ÓBITO FETAL, BLUE PUERPERAL.

 

 

 

W  SINAIS E SINTOMAS:

 

–       Humor disfórico

 

–       Pessimismo

 

–       Perda do prazer

 

–       Insônia ou hipersonia

 

–       Anorexia ou hiperfagia

 

–       Sentimentos de culpa

 

–       Idéias suicidas

 

W  TRATAMENTO: SUPORTE FAMILIAR, PSICOTERAPIA, ANTI-DEPRESSIVOS.

 

Psicose puerperal

 

  RISCO DE INFANTICÍDIO E DE SUICÍDIO

 

  PARANÓIAS

 

  ALUCINAÇÕES

 

  DESORGANIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS